A Cilada do Simples sem Vida
- Roberta Soncini
- 8 de abr.
- 1 min de leitura
Esses dias li a seguinte frase que toma como rumo o artigo de hoje:
“Estou tão cansado de todo mundo igualar à modernidade com simplicidade: o novo não pode também ser trabalhado, barroco, extravagante? Nossa fixação pelo o que parece ou é sentido como moderno se tornou uma limitação? Isso nos custou a nossa imaginação?”
Daniel Roseberry em destaque na Vogue Brasil desse mês.
O que está custando a nossa imaginação, e para onde ela está indo?

Ultimamente vemos o “belo” no branco com branco, branco com marrom, branco com bege. O que foge completamente daquilo que a nossa cultura e país nos dá de mais vivo: cor, textura, esplendor.
Uma beleza natural que eu diria até extravagante e que não ousamos a usar
por medo. Medo dessa visão implantada de que o moderno é branco, cheio de luzes cortando o teto sem rumo, com materiais que refletem a íris dos nossos olhos.
O novo pode ser simples sim, simples mas com vida, de forma a contar histórias, ser o cenário da sua novela e o fundo das fotos que vocês vão eternizar. Ops, que nós vamos eternizar, pois por muitas vezes também caio nessa cilada do “simples sem vida”.
Estamos usando o nosso livre arbítrio para tanto coisa que não nos agrega, por qual motivo não está sendo usado no nosso lar? Lugar tal esse que é privado nosso, que somos os maiores julgadores e admiradores deles.
Pense nisso!

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